Carolina era diferente assim desde criança, seus pais a criavam como uma menina que gostava de bonecas mas era só tirar os olhos que ela logo metia um soco na meninada e soltava um palavrão.
De cara parecia fofa, nasceu careca e sem dente algum mas logo que pode fez a fama de macho e sapata na escola, a sexualidade era definida como "indefinida", afinal Carol gostava de meninos ou meninas ?
Cresceu devagar aos olhos da mãe e muito rápido aos olhos do pai que se separou logo quando ela era ainda criança, surgiu rápido a primeira tatuagem e em um mês a segunda, logo a oitava ou a décima.
Tinha um emprego maneiro mas era gananciosa, queria uma vida para chamar de suas e histórias para contar que não cabiam na casa da mãe, que por sinal achava muito parada e chata.
A primeira proposta de dinheiro fácil era vender drogas para um amigo mas aos quinze anos aquilo não fazia sentido nenhum.
Porém aos vinte e cinco anos quando falaram que era só "amor" por dinheiro tudo ficou mais fácil, afinal na mente de Carolina o amor não era coisa séria, tinha visto anos e anos de traições do seu vô e sua vó que resultaram em filhos de outras pessoas, também havia pegado seu pai num puteiro aos dez anos quando sua mãe estava enfurecida no sábado e no domingo havia um grande almoço em que nada parecia ter acontecido.
Mas não era possível que a mente de Carol seria tão traiçoeira e criaria tão nitidamente segurar na mão de sua mãe e entrar num lugar cheio de meninas semi-nuas, algumas tão novas de "bíquini" preto e uma delas segurava um copo na mão que anos depois lhe pareceu uísque. Sua mãe entrou rápido e segurava sua mão, acabava de chegar de viagem e foi direto parar ali.
Sua mãe pegou logo o copo da menina e tacou no pai de Carolina o mais forte que pode, foi como se tudo que ela olhasse nos filmes infantis acabassem ali e muitos anos depois fez com que sua concepção de amor se tornasse em mercadoria de troca, não em frascos mas sim como a moça de preto se vendia ao seu pai tão facilmente, logo notou que não seria nem de perto sua mãe maluca de amor e sim a moça bonita no balcão que sempre soube que tudo era falsidade e logo pode ganhar o dinheiro que precisava como as outras mães ou esposas tanto odiavam, colocava quase sempre a roupa preta e se lembrava da moça no balcão em sua melhor postura "forte, confiante e determinada" até tirar o último tustão ou suspiro de seu "cliente" e no outro dia ia para o emprego miserável que parecia o de sua mãe e ficava enojada daquilo.
Sua mãe pegou logo o copo da menina e tacou no pai de Carolina o mais forte que pode, foi como se tudo que ela olhasse nos filmes infantis acabassem ali e muitos anos depois fez com que sua concepção de amor se tornasse em mercadoria de troca, não em frascos mas sim como a moça de preto se vendia ao seu pai tão facilmente, logo notou que não seria nem de perto sua mãe maluca de amor e sim a moça bonita no balcão que sempre soube que tudo era falsidade e logo pode ganhar o dinheiro que precisava como as outras mães ou esposas tanto odiavam, colocava quase sempre a roupa preta e se lembrava da moça no balcão em sua melhor postura "forte, confiante e determinada" até tirar o último tustão ou suspiro de seu "cliente" e no outro dia ia para o emprego miserável que parecia o de sua mãe e ficava enojada daquilo.